domingo, 14 de agosto de 2011

É verdade que a IASD marcou datas para a volta de Jesus?



"Já me disseram que tanto Ellen White como muitos outros pioneiros Adventistas marcaram várias datas para o retorno de Jesus. Isso é verdade?" 

Eu AINDA fico impressionado com a maneira como os opositores dos Adventistas agem.

A maioria esmagadora dessas pessoas nunca se dignou a ler algum livro da História Denominacional dos Adventistas, e limitam-se, apenas, a repetir a ladainha que ouvem em seus cursos doutrinários fajutos e pregações equivocadas. São os "crentes papagaios..."

Dentre as inúmeras dessas "ladainhas", uma comumente utilizada é a de que "os Adventistas marcaram datas para a volta de Jesus", tentando assim desacreditar a forte base doutrinária desta Igreja.

Como eu disse, tais pessoas repetem estes frágeis argumentos pelo simples fato de não conhecerem o que REALMENTE aconteceu no surgimento da IASD... ou então agem de má fé, repetindo falácias que sabem que são inverídicas! Prefiro crer na primeira opção...

Todos sabem, e os livros denominacionais estão ai para confirmar, que a Igreja Adventista só surgiu na década de 1860, ou seja, quase 20 anos depois do desapontamento de 22 de outubro de 1844. Na verdade, quem marcou esta data foi um BATISTA, o senhorGuilherme (ou William, em inglês) Miller. Ele, sim, foi quem fez os cálculos e descobriu que algo muito importante ocorreria em 22-10-1844. Seu erro foi acreditar que o evento seria a VOLTA DE JESUS.

Como sabemos hoje, Miller errou no evento, mas não nos cálculos da data. Ou seja, a data estava correta... o que estava errado era o pensamento de que este seria o dia do retorno de Jesus, conforme a crença evangélica daquela época.

Depois deste fatídico dia (22-10-1844), o Movimento Millerita (também chamado de Movimento Adventista por alguns, porém não deve-se confundir com a Igreja Adventista do 7º Dia), se fragmentou em diversos ramos.

Algumas pessoas continuaram refazendo os cálculos de Miller, e repetiram o erro de datar o retorno de Jesus. Mas NUNCA a Igreja Adventista do 7º Dia, como Instituição organizada, cometeu tal erro.

A Igreja Adventista, e seus hoje quase 20 milhões de membros, não pode ser continuamente acusada e ridicularizada (insisto, pelos que preferem não conhecer sua História), devido ao erro de algumas pessoas que, posteriormente, formariam a primeira geração de membros da denominação. Da mesma forma, hoje não podemos condenar uma denominação inteira porque alguns membros, equivocadamente, gostam de pensar, por exemplo, que um tal 
CHIP MONDEX será a marca da besta.

Na sua excelente obra doutoral ("Crises na Igreja Apostólica e na Igreja Adventista do 7º Dia"), o Pr. Luiz Nunes traz o seguinte esclarecimento:

"A tendência literalista exagerada do historicismo de alguns estudiosos adventistas os levou ocasionalmente a marcar novas datas para o Segundo Advento, ameaçando assim a credibilidade do adventismo. Após a decepção de 22 de outubro de 1844, a Segunda Vinda de Cristo foi aguardada por alguns para abril de 1845, quando terminaria o ano judaico de 1844... Tendo falhado esta previsão, surgiram alguns artigos propondo novas datas" (pág. 104).

Entre estes "calculistas" estavam: O. R. L. Crosier, Hiram Edson, Joseph Bates, e outros.

Porém, antes de outubro de 1845, como lembra o Pr. Nunes, Ellen White recebeu uma visão advertindo que a tentativa de marcar novas datas seria sempre motivo de desapontamento (como o é até hoje! Basta relembrar o fiasco recente de uma igreja americana em 21/05/2011). Veja o que ela declarou posteriormente:

"Tenho sido repetidamente advertida com referência a marcar tempo. Nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada no tempo" - Mens. Escolhidas, vol. 1, pág. 188.

Como vemos, muitos anos ANTES de nascer a Igreja Adventista do 7º Dia, Ellen White já fora orientada sobre o erro de marcar datas para a volta de Cristo, ou para qualquer outro aspecto temporal da profecia apocalítica, posterior a 22 de outubro de 1844.

Portanto, cai por terra mais esta falácia: de que Ellen White e os "pioneiros" da Igreja Adventista do 7º Dia cometeram sucessivos erros na datação do retorno de Cristo.

Pena que ainda vamos ouvir esta ladainha mentirosa MUUUUUUUIIIITAS vezes...

FONTE: BLOG PASTOR GILSON MEDEIROS

domingo, 7 de agosto de 2011

Mulher adota filha biológica mais de 40 anos após sequestro por babá



Ronique 'Pepper' Smith, de 41 anos, passou a vida tentando descobrir sua verdadeira história.
Da BBC
Ronique 'Pepper' Smith, hoje com 41 anos, com a mãe, Jolene Coleman (Foto: KTLA News )
Uma americana adotou a própria filha biológica em um tribunal de Los Angeles mais de 40 anos depois de ela ter sido sequestrada pela babá.
Ronique 'Pepper' Smith, hoje com 41 anos, foi levada de casa aos três meses de idade pela babá, Shirley Berthelot. A mãe dela, Jolene Coleman, diz ter passado
a vida tentando achar a menina, sem sucesso.
O reencontro só foi possível, tanto tempo depois, devido a uma série de coincidências.
Adoção
Após sequestrar Ronique ainda bebê, Shirley teria dado a menina para uma amiga, Barbara Christie, que a adotou legalmente junto com o marido, Robert, e deu a ela o nome de Rhonda Patricia Christie.
Neste momento, os direitos legais de Coleman em relação à filha terminaram, apesar de ela nunca ter sido contactada sobre o assunto, segundo suas declarações à imprensa local.
Quatro anos depois, Shirley sequestrou a menina novamente. Agora sob o nome de 'Pepper Smith', a menina passou a ter uma vida nômade, morando em trailers e hotéis de beira de estrada e indo muito pouco à escola.
Em declarações a jornais locais, ela contou que se lembrava de um quarto cor-de-rosa e de uma mãe carinhosa e que sabia que tinha sido sequestrada, mas nunca teve uma pista sobre sua verdadeira identidade.
Shirley morreu de câncer, em 1986, quando Pepper tinha 16 anos, mas teria se recusado a dar qualquer informação sobre a família da jovem.

Uma funcionária de um cartório da Califórnia 
encontrou certidão de nascimento da mulher e reuniu a família 40 anos depois (Foto: KTLA News)
Documentos
A vida inteira, Pepper enfrentou problemas por não ter documentos. O problema se agravou quando ela teve uma filha.


Segundo o Nevada Appeal News Service, tudo o que ela tinha era uma data de nascimento, 16 de setembro de 1969, e a lembrança de que seus pais se chamavam 'Bobby e Bobby'.
Em 2010, uma funcionária de um cartório da Califórnia deduziu que Bobby poderia ser um apelido para Barbara e encontrou uma certidão de nascimento. Pepper era 'Rhonda Patricia Christie', a filha adotiva de Barbara e Bob Christie.
Pepper foi atrás da família e encontrou a mãe adotiva lutando contra um câncer terminal, mas muito feliz em reencontrá-la.
Desenrolar
A história ganhou destaque no noticiário americano e teria sido assistida na TV por Jolene Coleman, a mãe biológica, que reconheceu a filha.
Coleman contactou a advogada de Pepper, Gloria Allred, e passou por um exame de DNA que confirmou a relação entre as duas.
Pepper ganhou então mais uma mãe, que decidiu então adotá-la legalmente em um tribunal de Los Angeles.
'Pela primeira vez na minha vida, me sinto uma pessoa inteira... não mais fragmentada. Eu sinto que posso ter orgulho, falar meu nome com confiança, sabendo que sou eu', disse Ronique 'Pepper' Smith a jornalistas.
'É um milagre que eu nunca achei que iria acontecer. E eu sou muito agradecida', disse
Coleman.

Nota do Editor
Esta é a história da humanidade, a nossa história! Um bandido interplanetário nos seqüestrou das mãos do nosso Pai de amor em nossa infância (logo depois que fomos criados). Nosso Pai pagou o resgate (a vida do nosso Irmão mais velho) e, pelo Seu infinito amor, fomos novamente adotados na Família Celestial. A grande tragédia, a maior de todas, e que milhões e milhões de pessoas – assim como aconteceu com Ronique Smith – passam a vida inteira tentando descobrir a sua verdadeira história; infelizmente, muitos morrem sem conseguir descobri-la.

sábado, 6 de agosto de 2011

Você se sente uma pessoa perdoada?



Não precisamos viver atormentados pela culpa, pois Deus quer nos perdoar...

Há uma história na Bíblia que ilustra de forma muito clara a extensão do amor de Deus pelo pecador. Muitas vezes, só reconhecemos a necessidade que temos de Deus quando estamos em situação desesperadora. Foi o que aconteceu com Manassés (2Crôn. 33:1-17) - ótimo texto para um sermão!

Ele foi um rei que fez o que era mau diante de Deus, e levou o povo a uma completa apostasia, pior do que os que vieram antes dele. Haveria salvação para um homem como Manassés? O que podemos aprender de sua história?
Ele era um rei cruel e idólatra (vv. 1-9)
Manassés teve uma trajetória de vida marcada pela apostasia. Aquele que fora escolhido para ser o representante de Deus, conduziu o povo a um poço cada vez mais fundo. Vejamos alguns dos pecados que são atribuídos a ele:
1. Construiu altares aos deuses pagãos.
2. Adorava os astros
3. Praticava feitiçarias, adivinhações, bruxarias, mediunidade.
4. Queimou os próprios filhos ao demônio.
5. Profanou a casa de Deus, enchendo-a de ídolos pagãos.

Ao olhar para a história de Manassés vemos o quanto ele foi fundo no pecado. Haveria salvação para um homem assim?
Certo dia, há alguns anos, a cidade de Natal acordou chocada. Um homem havia acordado pela manhã com o firme propósito de matar. Matar quem ele encontrasse pela frente.
Os noticiários de rádio muito cedo começaram a informar a tragédia.
Próximo a Natal há uma cidadezinha chamada Santo Antônio. Fica a poucos quilômetros ao norte de Natal.
Este homem saiu de sua casa, armado com facão e facas, e foi seguindo pela estrada que liga Natal e São Gonçalo do Amarante, ferindo aqueles que cruzavam seu caminho.
A Polícia foi avisada e rapidamente dirigiu-se ao local. Conseguiu encurralar o homem em uma pequena granja num povoado próximo a Santo Antônio. Sentindo-se acuado, ele decidiu partir em direção aos policiais, que o alvejaram com vários tiros. Ele já havia ferido várias pessoas naquela manhã, e matado outras 15!
Se este homem tivesse escapado com vida, e tivesse, depois de algum tempo, buscado o perdão de Deus, teria recebido misericórdia? Deus perdoaria um ato tão brutal e demoníaco?
É claro que sim!

Muitas vezes o pecador é “despertado” de forma dolorosa (vv. 10-13)
Apesar de todas as tentativas que Deus fez de trazer de volta o rei e o povo, eles O rejeitaram (v. 10). Agora só restava uma alternativa: a opressão da Assíria.
Por volta do ano 650 a.C., Assurbanipal invade Judá e leva Manassés prisioneiro. O poderoso rei de Israel, que deveria ser o representante máximo de Jeová para o mundo, agora estava humilhado, acorrentado, tratado como um animal, sendo conduzido com ganchos no nariz.

Na maioria das vezes, quando desprezamos os chamados de Deus, temos que sofrer as conseqüências da desobediência, e o sofrimento é o que nos despertará, quando o puro amor não conseguiu.

Alguma vez você já se sentiu assim? Sofrendo em conseqüência de ter desobedecido a Deus?

Em uma prisão imunda, Manassés lembra-se de que Jeová ainda estava vivo. O Deus a quem ele tanto desprezara era sua única salvação naquele momento. Assim como Davi no Sl 103:8-11, Manassés suplica a misericórdia de Deus, e Deus Se torna favorável para com ele (Que Deus maravilhoso!).
O Senhor o livra da prisão, e permite que ele retorne para Judá, para restaurar todas as barbaridades que, como rei, havia praticado em toda sua vida.
Apesar de toda maldade, Deus dá uma nova chance a Manassés, e o coloca novamente no trono da nação.
O conceito de perdão de Deus é muito diferente do ser humano. Deus “perdoa e esquece”.
Quantos de nós colocaríamos novamente Manassés no trono? Quantos de nós permitiríamos que nossos filhos fossem acampar com um membro “fiel” da Igreja, que no passado havia sido um estuprador e assassino? Confiaríamos nossos filhos a alguém com um passado tão negro?

Penso que não!

Nosso conceito de perdão é diferente – perdoamos mas não esquecemos, e na primeira oportunidade jogamos tudo "na cara" outra vez!
A alegria de ser perdoado (vv. 14-17)
Ao retornar para o reino, Manassés começa uma obra de reforma na nação que ele havia conduzido à apostasia. Sabe por quê?
Não é possível receber o toque do perdão de Deus e continuar na mesma vida de pecado.
Não é possível sentir a plenitude da graça e não querer restaurar a vida arruinada.

Manassés restaura o culto ao Deus verdadeiro, e conduz o povo de volta ao Senhor.
A restauração foi completa: Templo, casas, altares, vidas, destruição dos ídolos, etc.
O povo agora adorava somente ao Deus Eterno (v. 17) – que vitória!
Caro internauta...

Há momentos em que chegamos a pensar que o perdão de Deus não é suficiente para restaurar criminosos tão bárbaros como os que aparecem diariamente nos noticiários policiais.


Mesmo dentro da Igreja tenho encontrado pessoas (jovens ou adultos) que vivem um tormento pessoal por não acreditarem que foram perdoados pelo Senhor. Sentem-se sem Deus e sem esperança no mundo.
O que normalmente pensamos é que pessoas que vão tão fundo no pecado não conseguirão retornar e mudarem para uma vida de santidade e obediência a Deus.
Mas a história de Manassés nos mostra que “onde abundou o pecado, superabundou a graça” de Deus. Temos um Advogado junto ao Pai, que está disposto a interceder por todo aquele que suplica pela misericórdia divina.
Há perdão para mim e para você também... sempre que você estiver disposto a recebê-lo.
Quando alguém que vagou longe no pecado procura voltar para Deus, encontrará suspeita e crítica. Há os que duvidarão de que o arrependimento seja genuíno, ou insinuarão: ‘Ele não tem estabilidade; não creio que resista’. Tais pessoas não fazem a obra de Deus, porém a de Satanás, que é o acusador dos irmãos. Por suas críticas, o maligno espera desencorajar aquela alma, afastá-la ainda mais da esperança e de Deus” – Parábolas de Jesus, pág. 190.


Seja um(a) promotor(a) da esperança.... e não da "desesperança"....

FONTE: BLOG: GILSON MEDEIROS