quinta-feira, 30 de junho de 2011

a expansão evangélica e a retração intelectual do cristianismo


O cristianismo evangélico é um fenômeno que cresce a largos passos. Números do IBGE e da FGV dão conta de que os evangélicos já compõem 18% da população brasileira. Isso quer dizer, então, que a cultura do país está sendo impactada, certo? Errado.

Por que a cultura evangélica não tem abalado as estruturas da cultura da mídia, do pensamento universitário, da cosmovisão secular humanista, do modo de fazer política?

Em No place for truth, David Wells lamenta o fato de que “todo esse inchaço de crescimento evangélico não fez qualquer impacto cultural. [...] A presença de evangélicos na cultura norte-americana apenas causou uma marolinha”.

No Brasil, o cristianismo evangélico avança. Há uma bancada evangélica no Congresso, músicos cristãos em programas de TV, milhares de pessoas marchando por avenidas. Tudo isso é importante e dá visibilidade ao cristianismo. Mas isso tudo nos dá credibilidade? Quanto disso tudo tem feito com que os descrentes nos vejam como uma alternativa séria ao secularismo e não como uma classe de ignorantes intelectuais e salteadores da fé?

Duas questões chamam a atenção na expansão evangélica: o anti-intelectualismo e o desejo de reconhecimento social. Debater e ensinar a doutrina, dialogar com as vozes da tradição cristã, ler e fazer pensar são atitudes que estão sendo esquecidas por pastores. Aliás, muitos deles têm sido transformados mais em gestores de recursos do que em proclamadores da doutrina. Para o filósofo e teólogo William Lane Craig, parte da culpa é dos centros de formação de pastores.

Na boa intenção de formar evangelistas, as faculdades de teologia acabam desestimulando a erudição. Já li artigos conclamando os mestres e doutores a abandonar o pensamento teórico e partir para a prática. Entendo essa preocupação urgente de levar a mensagem ao mundo, mas não compreendo porque alguns líderes veem a discussão teórica como um fator que impede a prática. Ora, a pesquisa e a formulação de ideias e conceitos é justamente a sala de ginástica que prepara os líderes no exercício da argumentação e na defesa da fé.

A cosmovisão relativista do nosso século não foi elaborada nas praças ou nos salões, mas em saletas universitárias onde brilhantes pensadores propunham ideias que se tornaram paradigmas sociais de comportamento e pensamento que, infelizmente, excluem a filosofia cristã. 

Estudantes e intelectuais ainda costumam ser vistos como obstáculos à vivência da fé. Dizem que a fé tem de ser simples e pura. Como se o desenvolvimento intelectual fosse o contrário de pureza e fervor. Na verdade, a leitura e o conhecimento de assuntos da fé aprofundam a apreciação das verdades divinas. Como dizia Anselmo, teólogo do século XII, a fé busca a inteligência, o entendimento (fides quarens intelectum).

Mas é espantosa a quantidade de crentes que só fica no templo durante o sermão. As classes de lições e estudos bíblicos estão esvaziadas ao passo que pregadores tentam comover as pessoas com uma historinha lacrimosa ao som de um fundo musical. As dezenas de músicas de um artista gospel são decoradas enquanto os versos bíblicos só são desengavetados em cultos informais vespertinos.

Não é de se admirar que os hinos de Isaac Watts, John Wesley e Lowell Mason levem de 3 a 4 estrofes para enunciar os fundamentos e a alegria de sua esperança enquanto hoje somos convidados ao louvor e adoração “seven-eleven”: sete versos, onze vezes repetidos. Parte desse repertório pode ser agradável e funcional, mas não esconde sua influência anti-intelectual.

Além do desestímulo à erudição, o evangélico contemporâneo tem um forte desejo de ser reconhecido socialmente. Isso não é um problema. O cristianismo precisa ser apresentado à sociedade como uma escolha espiritual e intelectual respeitável. No entanto, as formas de divulgação evangélica muitas vezes têm trazido mais opróbrio que respeitabilidade.

No anseio por converter as pessoas, a igreja não pode perder suas singularidades que a distinguem. E não estou a falar de doutrinas distintivas, mas de modos de conduta. O cristianismo evangélico precisa reconsiderar as ações baseadas na ideia de que estamos cristianizando a cultura do consumo, do espetáculo, da publicidade, da moda, do marketing dos grandes números.

Como é que o cristianismo evangélico quer ser uma alternativa política se seus bispos e pastores são flagrados em corrupção financeira? Como ser uma alternativa cultural se shows, baladas e raves gospel são divulgadas como a opção para baladas seculares? Como “cristianizar” a publicidade se a cantora gospel virou garota-propaganda de marcas de roupas e acessórios? Como ser alternativa espiritual se estão a medir a unção divina com base em troféus de “melhor isso” e “melhor aquilo”?

Enquanto a ideia de que cristianizar for somente remover o fumo e o álcool das festas e inserir uma letra religiosa na dance music, não seremos uma alternativa de conduta, mas apenas uma opção “careta”. Ah, mas os crentes não queremos ser confundidos com gente careta, certo?

Enquanto a erudição for considerada algo de menor importância para a missão e a edificação espiritual dos cristãos, ainda perdurará a noção de que a teologia é irrelevante e de que a vida cristã é feita de estímulos sensoriais.

É preciso espanar o pó da superficialidade teológica. Quando não, a lama da distorção doutrinária. Por isso, precisamos trabalhar e orar por uma igreja cujo pensamento filosófico e teológico não se acomode na periferia do conhecimento humano.

FONTE: NOTA NA PAUTA

terça-feira, 28 de junho de 2011

O sábado está sendo guardado no dia correto?


Há um grupo chamado World’s Last Chance (WLC) dizendo que o calendário lunar foi estabelecido por Deus e o calendário gregoriano, pela Igreja Católica com o objetivo de mudar os tempos e as leis. De acordo com essas pessoas, a Igreja Adventista teve “medo” de divulgar essa “verdade” depois do grande desapontamento de 1844. Dizem que não estamos adorando a Deus, o Criador, no dia estabelecido por Ele durante a semana da criação, ou seja, estamos adorando em um dia qualquer. Desde já agradeço a atenção e aguardo ansioso sua resposta. – S.

Resposta:

Essas pessoas afirmam que o sábado não é o sétimo dia do ciclo semanal, mas o sétimo dia do “calendário lunissolar” proposto por eles, sendo que o primeiro dia do mês (“lua nova”) e o último dia do mês precedente – caso este tenha tido 30 dias – são considerados “não-dias”. Assim, o “sábado” seria sempre o 8º, 15º, 22º e 29º dias do mês nesse calendário.

Em www.worldslastchance.com/wlc-challenge.html é apresentada uma série de pressuposições que na verdade são falsas. Logo no início, é dito que “o primeiro dia da festa dos pães asmos era no dia 15 [do mês de abibe], que era um sábado”. A WLC afirma que esse era um sábado semanal, e a única “prova” que apresentam disso é o argumento de que nesse dia havia uma “santa convocação”. Ora, esse argumento não tem validade nenhuma, porque havia “santa convocação” não só no sábado semanal, mas em todos os sábados cerimoniais. Assim, havia santa convocação também no sétimo dia da festa dos pães asmos (Lv 23:8), na festa das primícias ou pentecostes (Lv 23:20, 21), na festa das trombetas (Lv 23:24), no dia da expiação (Lv 23:27), e no primeiro e último dias da festa dos tabernáculos (Lv 23:34-36). Destes, eles consideram que o dia 15 do primeiro mês e os dias 15 e 22 do sétimo mês eram sábados semanais. Baseados em quê?

Para sustentar suas pressuposições, dizem ainda que “Israel saiu do Egito na noite de 15 de abibe” (já que consideram que o dia 15 era um sábado). A Bíblia diz: “Aconteceu que, ao cabo dos quatrocentos e trinta anos, nesse mesmo dia, todas as hostes do Senhor saíram da terra do Egito. Esta noite se observará ao Senhor, porque, nela, os tirou da terra do Egito; esta é a noite do Senhor, que devem todos os filhos de Israel comemorar nas suas gerações. Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da Páscoa: nenhum estrangeiro comerá dela” (Êx 12:41-43). A Bíblia é clara em dizer que os israelitas saíram nesse mesmo dia. Que dia? Ora, o dia 15 de abibe. Se tivessem saído à noite, já não seria dia 15 de abibe, mas 16 (já que o novo dia se inicia ao pôr-do-sol). E que noite é essa, em que a Bíblia diz que Deus “os tirou da terra do Egito”? A noite que “se observará ao Senhor”, e, portanto, a noite do dia 15, em que o povo comeu a Páscoa, e não a do dia 16. Não há como escapar ao fato de que os israelitas saíram em sua jornada no dia 15 e, portanto, que esse dia não poderia ser um sábado.

Outras “provas” são acrescentadas que absolutamente não são provas. Por exemplo, o argumento de que o maná cessou no dia 16 de abibe e que, portanto, o dia anterior seria um sábado semanal em que o maná não caiu. Qual a lógica desse argumento? Nenhuma. O maná cessou no dia 16 porque no dia 15 eles já comeram pães asmos feitos com o fruto da terra.

Outra “prova”, retirada do livro de Ester, diz que “o 15º dia do 12º mês foi um dia de descanso, o que torna o 8º, 22º e 29º dias, dias de descanso também”. O que a Bíblia diz é que uma parte dos judeus fez do dia 14 um dia de banquetes e de alegria pela vitória sobre seus inimigos, e que os judeus de Susã fizeram isso no dia 15. Então, “Mordecai [...] enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, [...] ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos, como os dias em que os judeus tiveram sossego dos seus inimigos” (Et 9:20-22). Dois dias foram instituídos como feriados, e isso não tem nada a ver com o sábado.

O calendário dos judeus era realmente lunissolar, mas esse calendário seguia o ciclo semanal normalmente e não havia nenhum dia considerado “não-dia” da semana. O mês começava quando a estreita faixa de lua nova era avistada; os meses eram lunares, de 29 ou 30 dias. Como isso perfazia apenas cerca de 354 dias no ano, ou seja, deixava o ano cerca de 11 dias mais curto, a fim de manter o ano em harmonia com as estações, um mês adicional era intercalado cada vez que a cevada ainda não estava madura para a Páscoa. Assim, o calendário lunar era mantido em harmonia com o ano solar, e, portanto, o calendário era lunissolar.

Aqui é dito que em 31 d.C. “não se tem e não se pode ter uma crucifixão na sexta-feira”. Isso é totalmente contestado no livro Chronological Studies Related to Daniel 8:14 and 9:24-27, de Juarez Rodrigues de Oliveira. A crucifixão é possível em 31 d.C., não, porém, numa sexta feira, 14 de abibe/nisã, mas numa sexta-feira 15.

Com base nesse “problema”, tomam uma carta de M. L. Andreasen para Grace Amadon e dizem que ele argumentou contra a adoção de um calendário em que o sábado “flutuava” ao longo da semana moderna, calendário este que estava sendo advogado por alguns da comissão. O problema não era esse. Na carta, Andreasen argumenta contra a adoção de um calendário como o que era usado nos tempos bíblicos, porque “embora o esquema proposto não afete de maneira alguma a sucessão dos dias da semana, e, portanto, não afete o sábado” (o que é justamente o contrário do que a WLC afirma que ele disse), a adoção de um calendário assim pela igreja causaria confusão, porque, devido ao fato de o crescente lunar, que marca o início do mês, se tornar visível em dias diferentes nas diversas localidades, as pessoas dessas diversas localidades poderiam começar seus meses em dias diferentes (por exemplo, cidades vizinhas poderiam estar, uma no último dia de um mês, outra já no primeiro dia do outro).

Os guardadores do sábado lunar estão divididos quanto ao que fazer nos dias 30 de um mês e 1º do mês seguinte, que são os dias da “festa da lua nova”. Alguns descansam nesses dias, considerando-os uma extensão do sábado do dia 29; outros se abstêm apenas de atividades comerciais e emprego remunerado, mas podem realizar outras tarefas comuns. Então, na última semana do mês, (1) no primeiro caso, trabalham seis dias e descansam três (em vez de um); (2) no segundo caso, trabalham sete ou oito dias (em vez de seis), antes de descansar um dia. Com qualquer dos dois métodos, o mandamento do Criador de que se trabalhasse seis dias e se descansasse no sétimo é violado. (Confira aqui.)
Fonte: www.criacionismo.com.br

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cristãos e sindicatos europeus se unem para defender o descanso dominical


"Em 20 de junho foi lançado em Bruxelas a Aliança Européia para o domingo. Pela primeira vez, sindicatos e igrejas da Europa estão na mesma linha". É o que garante a Comissão dos Bispos da União Europeia (COMECE), que adverte que as razões da aliança são tanto religiosas como sócio-políticas.

A proteção do domingo, cujo desaparecimento, na prática, como um dia festivo "poria em cheque um benefício social milenar" conduz à denúncia de uma nova escravidão: Enquanto muitos podem usar este dia para desfrutar de sua família e amigos, cada vez são mais aqueles que têm que trabalhar em grandes centros comerciais e de entretenimento.

Além da Igreja Católica, várias instituições evangélicas aderiram à iniciativa. E da Espanha aderiu a Irmandade Obreira de Ação Católica (em espanhol, HOAC).

Fonte: InfoCatólica

NOTA: Desde o ano passado o movimento pela guarda do domingo tem se intensificado na União Européia, pretendendo mesmo até buscar assinaturas para levar ao Parlamento Europeu. Como pode ser visto, a Santa Sé nunca desistiu de suas pretensões de governar todas as nações e todas as consciências individuais, alcançando novamente a supremacia mundial. Sua grande marca é o domingo, e é por aí que todos deverão se curvar. Vale lembrar que isso representa um erro duplo: o verdadeiro dia de guarda na bíblia é o sábado (sétimo dia), e nenhum dia de guarda deveria ser imposto por lei civil, uma vez que isso fere o princípio de separação entre Igreja e Estado.

Bactéria E. coli pode ser transmitida de pessoa para pessoa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta sexta-feira que a bactéria intestinal E. coli Enterohemorrágica pode ser transmitida de pessoa para pessoa através dos sedimentos ou por via oral.

"Este tipo de transmissão nos preocupa e, por esta razão, queremos que se reforcem as mensagens relativas à higiene pessoal", declarou a epidemiologista da OMS, Andrea Ellis.

A especialista assinalou que por enquanto todos os casos "estão relacionados com o norte da Alemanha", de modo que se acredita que a exposição à bactéria esteja "limitada a essa área".

Sobre as vias de transmissão, explicou que o contágio "pode ocorrer sem uma higiene adequada", por isso que uma medida de prevenção eficaz é lavar bem as mãos após ir ao banheiro e antes de tocar nos alimentos.

O norte da Alemanha concentra 95% dos casos: 1.213 de E. coli Enterohemorrágica (EHEC), dos quais seis foram mortais; e 520 da Síndrome Hemolítico-Urêmica (SUH), com 11 mortes.

O número de doentes em um total de 12 países aumentou para 1.823, dos quais 18 morreram.

O EHEC tem um período de incubação médio de três a quatro dias, com a maioria de pacientes que se recuperam em 10 dias, mas em uma pequena parte dos pacientes -principalmente crianças e idosos - a infecção pode levar ao SUH, uma doença grave que se caracteriza por causar insuficiência renal aguda.

Uma vez que aparece o SUH surge a doença em toda sua gravidade, com um risco de mortalidade entre 3% e 5%, segundo dados da OMS.

O SUH é a causa mais comum de insuficiência renal grave em crianças e pode causar complicações neurológicas até 25% de pacientes e deixar sequelas.

Em entrevista coletiva, Ellis mencionou que um aspecto incomum deste surto é o grande número de casos de SUH e também o fato de que os adultos sejam os mais afetados, quando normalmente não é o grupo de maior risco.

Além disso, comentou que o maior impacto está entre as mulheres por supostamente tenderem a consumir mais vegetais crus em saladas, e acredita-se que é ali onde está a origem da bactéria.

"O mais provável é que neste caso o modo de transmissão seja através dos alimentos, mas não sabemos qual. E isto também não significa que não possa ser outra coisa", enfatizou, após explicar que a água, o contato com animais ou com pessoas infectadas também são outros modos conhecidos de transmissão.

De outro lado, precisou que a variante da bactéria letal que circula na Alemanha tinha sido vista já no ser humano, mas sempre de maneira esporádica e nunca em situações de epidemia.

O especialista reconheceu que "há algo nesta bactéria que a torna particularmente virulenta", mas ainda não se decifrou o que é.

Sobre o tratamento, indicou que a OMS desaconselha a administração de antidiarreicos e antibióticos "porque podem piorar a situação", embora "pode surgir casos particulares que os usem".

Entre as razões - acrescentou - é que os antidiarreicos desaceleram o trânsito intestinal, o que faz com que o risco de absorção da toxina liberada pelo E. coli seja maior.

Questionada se este surto epidêmico é passageiro, Ellis respondeu que "é muito cedo para afirmar".

Fonte: UOL

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ellen White dá um “tapa na cara” dos que gostam de criticar a liderança da igreja

PUBLICADO EM POR LEANDROQUADROS

Um dissidente chamado Marcelo (veja no blog www.emdefesadoespiritosanto.blogspot.com) está adotando a mesma postura de Pereira ao disseminar suas ideias heréticas no blog: postar vários comentários (repetitivos) em diversas páginas do site para que os leitores sofram uma verdadeira “enxurrada” de ideias antitrinitarianas. Como se isso não bastasse, ele me escreveu em um de seus posts:

“Abra os olhos, senão você vai se perder junto com a liderança corrupta! Veja a arrogância deles que a Sra. White viu na citação anterior… Estes profissionais da obra “por tantos anos” estão lutando contra Deus. Traidores atrevidos, como Paulo diz a Timóteo”
Agora, veja o puxão de orelhas que Ellen White dá nesse fanático:
“Quando homens se levantam, pretendendo ter uma mensagem de Deus, mas em vez de combaterem contra os principados e potestades, e os príncipes das trevas deste mundo, eles formam um falso esquadrão, virando as armas de guerra contra a igreja militante, tende medo deles. Não possuem as credenciais divinas. Deus não lhes deu tal responsabilidade no trabalho. O Senhor não confere a nenhum homem uma mensagem que desanimará e desalentará a igreja (Testemunhos Para Ministros, p. 22, 23.)
Esse trecho de Ellen White mostra claramente que a atitude de Marcelo e outros dissidentes é motivada pelo príncipe das trevas, que se aproveitou dos sentimentos de amargura deles para lançá-los no precipício da crítica e desconfiança para com a liderança da igreja. Ao invés de eles combaterem “os principados e potestades”, combatem “a liderança”. Como diz o ditado: eles agem bem “como o diabo gosta”…
Um costume prejudicial que faz parte da vida dos dissidentes é o “enxergar o cisco no olho dos líderes ao invés de tirar a “trave” que está nos olhos deles. Eles não param para pensar que a Igreja Adventista não crê numa espécie de “infalibilidade papal” que apresenta um líder como sendo “isento de erros”. Por isso, é infantil – e anticristã – a atitude deles de denegrir toda a obra de Deus por causa das falhas pessoais de seres humanos como você e eu.
Esses críticos também demonstram imaturidade espiritual em achar que todos os pastores teem de ser “perfeitos”. Criam padrões sobre humanos para os ministros, como se eles não fossem pecadores como qualquer outra pessoa e carentes da graça diária de Jesus.
Se os dissidentes fossem guiados por Deus, ao invés de criticar a liderança, orariam pelos líderes e se colocariam à disposição deles para aconselhar (mansamente) e apresentar soluções. Teriam a disposição de unir-se num espírito de amor cristão para que a obra cresça e Jesus volte logo. Ellen White adverte:
“Em vez da unidade que devia existir entre os crentes, há desunião; pois a Satanás é permitido entrar e pelos seus enganos e ilusões leva ele, os que de Cristo não estão aprendendo a mansidão e humildade de coração, a seguir um rumo diferente da igreja, e, se possível, a quebrar-lhes a união.” (A Igreja Remanescente, p. 44).
O que Ellen White diz sobre os dissidentes que se alimentam com as críticas? Eles deveriam separar um tempo e ler o capítulo 70 do Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, p.635-640, para que sejam motivados a se arrependerem e a mudarem de atitude antes que seja tarde demais. Intitulado “Crítica”, esse capítulo apresenta sérias advertências, das quais destaco algumas:
“Demorando-se continuamente nos erros e defeitos dos outros, muitos se tornam dispépticos religiosos” (p. 635).
“Os que criticam e condenam uns aos outros estão transgredindo os mandamentos de Deus, e são-Lhe uma ofensa (p. 637).
Percebeu? Os críticos dissidentes são uma ofensa para Deus! Como poderem esperar a salvação se continuarem com esse espírito satânico?
Ela continua:
“Irmãos e irmãs, afastemos o entulho da crítica e suspeita e murmuração, e não desgastei os nervos externamente” (p. 638).
A profetisa chama as críticas, suspeitas e murmurações de entulho e afirma que esse tipo de comportamento desgasta os nervos. Não é por acaso que muitos dissidentes rancorosos têm sérios problemas consigo mesmos e uma atitude belicosa para com aqueles que pensam diferente deles. Como “a boca deles transborda o entulho que está enchendo o coração deles” (Lc 6:45, adaptado) é de se esperar que aquilo que dizem ou escrevem contra a Igreja e suas doutrina seja digno de ser depositado no lixo. Recomendo que faça isso, leitor.
Ellen White dá um grande “tapa na cara” daqueles que acham estarem “reformando a igreja” através da rebelião contra a liderança. Ela mostra que a maneira de Deus tornar a Igreja ainda melhor não é o tipo de trabalho deles, mas, uma obra bem contrária à que eles fazem! Veja:
“Se todos os cristãos professos usassem suas faculdades investigadoras para ver quais os males que neles mesmos carecem de correçãoem vez de falar dos erros alheios, existiria na igreja hoje uma condição mais saudável” (p. 638).
Podem restar dúvidas depois de um parágrafo como esse, querido leitor? Ellen White afirma que a Igreja será mais saudável não através de ataques à liderança, e sim por meio de uma análise pessoal, na qual o indivíduo reconhece seus pontos fracos e, ao lado de Deus, os corrige!
Definitivamente, a “obra” dos dissidentes não é orientada por Deus e não possui a aprovação dos escritos de Ellen White. Por mais bem intencionados que alguns deles possam ser, estão sendo usados pelo diabo para promover desunião e prejudicar a pregação das Três Mensagens Angélicas de Apocalipse 14:6-12.
Por falar nisso, nunca vi um dissidente antitrinitarino ou pós-lapsariano separar tempo para pregar aos de fora… Não param para pensar que estão transgredindo abertamente a ordem de Cristo em Mateus 28:18-20. Isso já é evidência suficiente de que eles não pregam o evangelho, mas, que são usados pelo mal para desviar o foco daquilo que realmente importa.
Portanto, amigo leitor, tudo o que Marcelo e outros dissidentes escreveram contra a doutrina da Trindade e a liderança da Igreja não possui valor algum à luz dos escritos de Ellen White. Por isso, ao ler o que eles postaram neste blog (excluo muitas coisas por que este blog não é um promovedor de heresias), tenham em mente que o que eles dizem com o objetivo de “reformar” a Igreja do modo deles – e atacá-la – não vem do Espírito Santo (e nem poderia vir, pois, não acreditam nEle). As leituras tendenciosas e parciais que eles fazem dos escritos inspirados já depõe contra eles, evidenciando ignorância ou má fé.
Se você é um crítico, escolha fazer parte do trigo que será recolhido no celeiro de Cristo (Mt 13:24-30; 36-43). Não continue sendo o joio, que será queimado definitivamente depois do milênio (Ap 20).
Ao ler este artigo você pode ficar mais rebelde ainda ou pedir a Deus mudança em sua vida. A decisão é sua. Oro para que volte à sensatez e dediquei seu tempo em salvar pecadores ao invés de condenar aqueles que trabalham pela salvação dos outros.

domingo, 19 de junho de 2011

SEMANA DE ORAÇÃO JOVEM


Pela primeira vez a tradicional Semana de Oração Jovem, promovida em todas as congregações adventistas sul-americanas, será transmitida às 20h, ao vivo pelo Canal Executivo Novo Tempo e às 21h pela TV Novo Tempo (horário de Brasília). A programação envolve mensagens bíblicas apresentadas dentro de uma linguagem e no contexto dos jovens, louvores e momentos especiais de oração.
Quem vai falar nessa programação televisionada, de 9 a 16 de julho, será o pastor Areli Barbosa, líder de Ministério Jovem da sede sul-americana adventista. A transmissão ocorrerá a partir da Igreja Adventista Central de Campinas, em São Paulo.
A música da Semana de Oração intitulada Jovens Amigos de Esperança vai contar com a participação de cantores e músicos como Fernanda Lara, Jonatas Ferreira, Jefferson Pillar, Iveline, Tatiana Costa, Riane Junqueira, Ana Beatriz e Dida. [Equipe ASN, Felipe Lemos]

Clique aqui para baixar o  material para download: cartaz e sermonário.

sábado, 18 de junho de 2011


Estados Unidos querem se aliar ao Vaticano, diz WikiLeaks

Hillary Clinton orientou embaixadores e diplomatas a se manterem informados quanto a governo pontifício

Hillary Clinton quer que embaixoderes e diplomatas acompanhem com atenção as novidades do Vaticano
Hillary Clinton quer que embaixoderes e diplomatas acompanhem com atenção as novidades do Vaticano (Saul Loeb/AFP)
Os Estados Unidos têm interesse em ser um aliado do Vaticano, de acordo com documentos revelados pelo site WikiLeaks e antecipados nesta quinta-feira pela revista italiana L’Espresso. Segundo os documentos, a secretária de Estado americana Hillary Clinton teria orientado os embaixadores e diplomatas do país a criarem uma página na Internet para acompanhar as novidades do governo pontifício. "O Vaticano pode ser uma potência aliada ou um inimigo ocasional. Devemos fazê-lo ver que a nossa política pode ajudá-lo a avançar em muitos princípios”, orientou o Departamento de Estado.
Os relatórios, que serão publicados na sexta-feira pela revista, informam que os Estados Unidos consideram o Vaticano um modelo a ser estudado com atenção. "Trata-se de uma armada impressionante: 400 mil sacerdotes, 750 madres, cinco mil monges e frades, relações diplomáticas com 177 países, três milhões de escolas, cinco mil hospitais, braço operativo da Caritas com 165 mil voluntários e dependentes que prestam assistência a 24 milhões de pessoas", afirmam os documentos.
O Departamento de Estado americano ainda apontou que a relação do país com o governo pontifício deve ser construída com cuidado.”Tudo depende da relação que possamos construir: devemos trabalhar juntos quando as nossas posições são complementares, assegurando que a nossa linha seja compreendida quando são divergentes", dizem os textos.

Fonte de consulta:
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/estados-unidos-querem-se-aliar-ao-vaticano-diz-wikileaks

Movimento Reformista de 1914

Recentemente recebi um e-mail de uma irmã que estava muito preocupada com a vida espiritual de sua família, pois membros da Igreja Adventista do 7º Dia do Movimento de Reforma estavam tentando convencer alguns familiares seus de que a IASD apostatou-se, e de que o Movimento de Reforma era a nova Igreja de Deus.

Resolvi, então, disponibilizar aqui os mesmos arquivos que enviei para esta sincera irmã, pois sei que suas dúvidas também podem ser as dúvidas de muitos outros Adventistas zelosos, que não conhecem os detalhes do surgimento dos "Reformistas", e às vezes ficam sem saber o que dizer frente às acusações que o Movimento tanto gosta de fazer.

Os arquivos estão no formato PDF.

Bom proveito!

Movimento Reformista de 1914 - Parte I
Movimento Reformista de 1914 - Parte II
Movimento Reformista de 1914 - Parte III
Aspectos Históricos do Movimento de Reforma
Início do Movimento de Reforma na Alemanha
Equívocos dos Reformistas
Testemunho de um Ex-Reformista
Um Velho Método Reformista
Protocolo de Friendensau (documento histórico)

Retirado do blog: prgilsonmedeiros.blogspot.com

Consumismo infantil, o que temos com isso?


consuming-kids
Por Átila Santos
Esse último período da faculdade o qual tive que me ausentar completamente do MD, estive lendo na matéria de Legislação e Ética um artigo e alguns textos muito importantes para mim, tanto por ser da área de publicidade, quanto por ser pai de uma garotinha de 1ano e 7 meses que está no turbilhão da aprendizagem.
Estamos numa época que a mídia está bombardeando massivamente a mente de nossas crianças, e por estarmos disperços com nossos trabalhos e demais atividades, estamos deixando de lado a nossa parte nesse processo, de sermos o filtro de nossos filhos e ensina-los que ser não é ter.
Isso está cada vez mais difícil em tempos de programas infantis linkados com produtos licenciados, que por sua vez são linkados com jogos online, com parques temáticos e a sim vai a imensa lista. Mas o que estamos fazendo realmente para que nossas crianças (me incluo nessa), sejam realmente felizes.
Recebi um e-mail esta semana do meu regional sobre esse assunto e isso estalou na minha mente, o qual dizia que:
“…uma garotinha de 3 anos queria o laptop da XX (mesmo nem sabendo o que é…), e somente isso a faria feliz naquele natal. Não importava o brinquedo similar de outra apresentadora, mas somente podia ser o da XX.”
As grandes multinacionais olham para nosso filhos não como simples crianças, mas sim uma máquina de fazer dinheiro, catequizando os futuros consumidores para serem compradores compulsivos e se satisfazerem comprando. Mas será que isso realmente irá satisfazer?
A depressão é o grande mal de nossos dias e está oprimindo nossa juventude por essa simples razão, não conseguimos ter aquilo que desejamos para nos destacarmos da multidão e assim nos tornamos infelizes. A criatividade está acabando, pois a televisão nos tornou preguiçosos, pois não precisamos imaginar, mas somente receber as imagens prontas e assim estamos nos retroalimentanto.
pr2008aCom todo esse mar de situações, está ocorrendo uma maré que tenta conscientizar pais, sociedade, profissionais de comunicação e outros sobre o “mal” que a mídia faz na mente de nossas crianças, onde uma de suas precursoras é Susan Linnpsicóloga, escritora, produtora premiada e artista de fantoches, co-fundadora e diretora da Campanha por uma Infância Livre de Comerciais, que escreveu o incrível livro que indico para todos os líderes, chefes, professores, pais e demais pessoas que trabalham com crianças - “Crianças do consumo: a infância roubada”. Nele a autora apresenta como o marketing, a comunicação e as multinacionais veêm as crianças e suas táticas para torná-las compradoras insaciáveis e sem escrupulos, indiferentes a saúde (mental e física) delas.
livro, criancas_do_consumo
Capa do livro de Susan Linn
O fator preponderante que exige reflexão é que somos nós, pais e educadores e não a indústria os responsáveis por prevenir os efeitos negativos do marketing nas crianças, mas não conseguiremos sozinhos contra uma indústria que movimenta todos os anos bilhões para esse propósito. É preciso sim de uma ação conjunta entre cidadãos, profissionais, defensores e ativistas, para que possamos transformar essa realidade e acabar com a exploração comercial das crianças.
Uma dica de link é do Instituto Alana que faz campanhas e palestras nesse sentido.
Esse sim é um ótimo presente de natal para você mesmo para começar bem esse próximo ano!
É isso…